sábado, 22 de setembro de 2018

A branquitude acadêmica, a invisibilização da produção científica negra e o objetivo-fim (por Lourenço Cardoso)


Os estudos sobre a branquitude, isto é, a identidade branca, possui como palco fundamental o Brasil. As minhas fontes indicam que sociólogo Guerreiro Ramos trouxe essa questão de forma capital para o mundo em meados dos anos 1950 (RAMOS, 1995(a),(b),(c)). A academia brasileira vai demorar um pouco para verificar e depois reconhecer isto devido a seu complexo de “vira-lata”. A maioria dos nossos pesquisadores possuem os olhos voltados para Europa ou “Nova Europa”, neste caso, refiro-me aos Estados Unidos da América. A proposta dos estudos descoloniais, da atualidade, tende a romper com a mentalidade colonizada dos nossos acadêmicos (SANTOS, 2002).

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