Os estudos
sobre a branquitude, isto é, a identidade branca, possui como palco fundamental
o Brasil. As minhas fontes indicam que sociólogo Guerreiro Ramos trouxe essa
questão de forma capital para o mundo em meados dos anos 1950 (RAMOS,
1995(a),(b),(c)). A academia brasileira vai demorar um pouco para verificar e
depois reconhecer isto devido a seu complexo de “vira-lata”. A maioria dos
nossos pesquisadores possuem os olhos voltados para Europa ou “Nova Europa”, neste
caso, refiro-me aos Estados Unidos da América. A proposta dos estudos
descoloniais, da atualidade, tende a romper com a mentalidade colonizada dos
nossos acadêmicos (SANTOS, 2002).
Confira: